Em entrevista, o prefeito Estêner Soratto nos falou ontem, na Rádio Cidade, que já decidiu, com seu vice, secretários e assessores, algumas questões pendentes em relação a obras já executadas, outras em execução e também sobre o que será feito com alguns imóveis e equipamentos que pertencem ou estão sob responsabilidade da prefeitura. Um desses casos é o prédio pertencente ao estado na confluência da avenida Rodovalho com a rua Felipe Schmidt, defronte à Praça Walter Zumblick, onde, no passado, funcionou a sede administrativa do antigo Departamento de Estradas e Rodagem – DER, e mais recentemente serviu como Central de Polícia.
Algo diferente
A referida estrutura será demolida, afirmou o prefeito, esclarecendo que ela já não dispõe mais de segurança em consequência das infiltrações e deterioração provocadas pelas intempéries, além da falta de componentes como portas e janelas que acabaram podres ou foram arrancadas por moradores de rua. O acerto com o governo do estado já foi feito e agora a municipalidade está providenciando a contratação de uma empresa que colocará o prédio abaixo. O que será feito no local? Soratto ainda não decidiu. “Estamos debatendo para ver o que fica melhor. Como deveremos ter a área por comodato, vamos decidir por algo que seja útil e fique melhor posicionado no Centro da cidade. Talvez a sede da Secretaria de Cultura, aproveitando o fato de estar ao lado do Museu Willy Zumblick”, afirmou o prefeito.
Efeito da política maluca do governo
A indústria brasileira, como já era esperado, iniciou o segundo semestre de 2025 sem recuperar a confiança no crescimento do Brasil. Segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial, divulgado nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria, a CNI, quase todos os setores industriais analisados registraram queda na confiança em julho. O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, atribui o recuo à elevação recente da taxa Selic e destaca que a queda atinge empresas de todos os portes. Procurou evitar falar da política econômica desastrada do governo, mas também não a defendeu quando questionado.
Não escapa ninguém
E o pior é que a confiança caiu em todos os portes de indústria (pequena, média e grande), além de ser em todas as regiões pesquisadas e em 21 dos 29 setores considerados. A falta de confiança do empresário vem desde o início do ano; ela se agravou na passagem de junho para julho, embora essa tendência já ocorra desde então.
Pegou o tarifaço americano
A pesquisa foi feita de 1º a 10 de julho, logo após o anúncio do aumento das tarifas de importação dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, mas Azevedo explicou que os resultados do levantamento ainda não captam totalmente os efeitos das medidas anunciadas. Cerca de 1.800 empresas industriais, entre pequenas, médias e grandes, foram consultadas.