O progressista Pepê Collaço, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e um dos principais cabeças do atual movimento que luta pelas obras da dragagem e preservação do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, me disse ontem em entrevista na Rádio Cidade que muito provavelmente o governador Jorginho Mello se confundiu, ao afirmar a este colunista durante a Festa da Tilápia, no último domingo, em Armazém, que o governo não havia dado nenhuma garantia de incluir R$ 80 milhões no orçamento do ano que vem para executar obras de contenção de cheias em Tubarão e cidades vizinhas.
Ele pensou no programa do BIRD
“Tenho quase certeza que o governador, ao te responder, pensou na não inclusão da Bacia do Tubarão no programa de financiamento do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que foi aprovado por nós na Assembleia e vai começar a ser executado nos próximos dias. Quanto a esse recurso, realmente não houve nenhuma promessa ou garantia para aplicação na nossa região, tanto que nós, na Assembleia, tentamos incluir uma emenda de R$ 80 milhões, mas recuamos porque parte dos parlamentares também queria para suas regiões e isso iria prejudicar toda a aplicação dos recursos”, explicou Pepê. E foi mais além.
Acordo feito pelo líder
Quanto ao governador não ter lembrado sobre o combinado para incluir os R$ 80 milhões no Orçamento de 2026 para usá-los na redragagem do Tubarão, o parlamentar disse que entende perfeitamente o esquecimento. “Passa mil coisas pela cabeça do governador. Esse tipo de acordo é discutido em audiências com a Casa Civil e a liderança de governo, e o governador acaba esquecendo mesmo no meio de tanta coisa para pensar. Mas fique tranquilo, pois o acordo foi feito e inclusive divulgado nas redes sociais pelo líder de governo na Assembleia, o deputado Ivan Naatz. Ele não iria assumir nada se não tivesse o aval de Jorginho”, completou o presidente da CCJ.
Bandeira amarela
Já começou a valer a bandeira amarela na conta de luz dos brasileiros neste mês de maio. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a ativação, o que significa custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. A mudança ocorre por causa da redução no volume de chuvas, típica da transição entre o período úmido e o seco, o que impacta a geração de energia nas hidrelétricas. Para o consumidor, isso é um sinal claro: é hora de rever os hábitos e buscar formas de economizar energia dentro de casa.
